Para Marco Antonio Carbonari, empresário do ramo de vinhos, que esse mercado cresceu demais durante a pandemia, no Brasil, não é novidade. Afinal, se antes o consumo per capita se restringia em 2 litros, no final de 2020, em dezembro, esse número subiu para 2,8 litros, o que é um marco histórico na história nacional.
No entanto, se esse fato é ou não de conhecimento popular, para Marco Antonio Carbonari é necessário deixar claro os motivos desse crescimento. O primeiro deles, é o fato de que o vinho é uma bebida mais recatada, que pode ser tomada em encontros mais calmos e tranquilos. Em outras palavras, o vinho combina tanto com conversas fiadas e infindáveis, como com jantares em família, por exemplo, o que foi perfeito em momentos de isolamento.
Além disso, Marco Antonio Carbonari acredita que o vinho proporciona momentos muito prazerosos e que por isso foi perfeito durante o isolamento social. Afinal, todos foram para suas cozinhas e se viram obrigados a cozinhar e dar mais valor aos detalhes do dia a dia, coisas que só poderiam combinar bem com uma boa e velha garrafa do tinto.
Dessa forma, o resultado não poderia ser outro senão o crescimento de vendas nesse mercado, seja de forma física ou online. Não à toa, Marco Antonio Carbonari comenta que os empreendimentos nessa área estão sendo cada vez mais comuns e necessários, pois é um setor em ascensão notória.
No entanto, empreendimentos não dizem respeito apenas a investimentos em vinícolas, contratação de mais mão de obra e coisas afins. Pelo contrário, Marco Antonio Carbonari entende que é possível começar pelo pequeno, mas igualmente significante: vendendo vinhos, acessórios para vinhos e itens afins, principalmente se for através do e-commerce, que é o elemento que impulsionou em até 40% essas vendas na pandemia.
Sendo assim, para Marco Antonio Carbonari é quase como uma perda de tempo estar em solo nacional e não se preparar para um mercado que está fazendo muito e que, ainda, está prometendo muito. Isso significa que você pode perder oportunidades e se arrepender num futuro que nem está tão distante assim.
