Policiais penais de Minas denunciam paralisação do concurso deste ano

Krüger Balm
By Krüger Balm 2 Min Read

Policiais penais denunciam que o concurso da categoria realizado, neste ano, foi paralisado. Uma liminar solicita a suspensão do concurso por denúncias de fraude. De acordo com presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Minas Gerais (Sindpen-MG), Jean Ottoni, as denúncias foram realizadas por 70 pessoas que não foram aprovadas no concurso.

Ainda conforme Jean Ottoni, cerca de 5.000 mil pessoas, que estão entrando na quinta fase do concurso — aptidão física —, serão prejudicados e deixarão de assumir seus cargos no início de 2023. Além disso, os 2.000 mil policias penais contratados serão demitidos no começo do ano que vem.

Com isso, a partir de janeiro, a expectativa é que os 15.640 profissionais penais concursados, que se dividem pelas 182 unidades prisionais do estado, que, atualmente, cuidam de mais de 70.000 mil detentos, padeçam.

Para evitar o colapso do sistema carcerário mineiro, as férias dos profissionais da segurança pública, que estavam agendadas para janeiro, foram canceladas. Entretanto, a medida não promete sanar o déficit e nem os problemas que a falta de policiais penais podem acarretar.

“Foi emitida uma liminar que solicita a suspensão do concurso por denúncias de fraude. Temos 5 mil aprovados no concurso e 70 pessoas que não foram aprovadas dizendo que houve fraude no certame. Por isso, pedimos uma reunião de conciliação para que o processo seja investigado. Entretanto, o concurso não pode ser paralisado”, afirmou.

Segundo Ottoni, “a paralisação do concurso coloca em risco a segurança pública”. “Existe uma grande possibilidade da realização de uma série de motins e rebeliões nos presídios de todo o estado. O sistema prisional possui um déficit gritante de profissionais. Estávamos esperando que os aprovados no concurso assumissem seus postos”, disse Ottoni

Manifestação

Na próxima segunda-feira (12), todos os aprovados no certame vão manifestar em frente ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), na avenida Afonso Pena, bairro Serrla, região Centro-Sul de Belo Horizonte.

 

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