A paixão pelo automobilismo costuma nascer cedo, muitas vezes dentro de um kartódromo. O CEO Lucio Winck destaca que iniciar nessa jornada exige mais do que vontade de competir. Requer estratégia, preparo e visão de longo prazo. Para quem sonha em correr profissionalmente, é fundamental entender o cenário, os custos envolvidos e o tipo de dedicação que o esporte exige.
Embora o kart possa parecer acessível por ser a base do automobilismo, ele envolve um planejamento cuidadoso, principalmente quando a ideia é migrar de uma prática recreativa para a competição em alto nível. Desde os primeiros treinos até as competições oficiais, é preciso pensar como um atleta e se comportar como um profissional, o que inclui desde o preparo físico até o relacionamento com patrocinadores e equipes.
Quais são os primeiros passos para entrar no kart competitivo?
O início mais comum para quem deseja seguir carreira no kart é buscar um kartódromo local que ofereça aulas ou programas de iniciação. Esses espaços contam com instrutores preparados para ensinar as técnicas básicas de pilotagem, além de regras de segurança e noções sobre o funcionamento dos karts. Participar de campeonatos de aluguel também pode ser um ótimo primeiro contato com o ambiente competitivo, sem exigir um investimento inicial tão alto.

O CEO Lucio Winck explica que, após esse primeiro contato, é interessante pensar na aquisição de um kart próprio, o que permite entrar em categorias mais profissionais. Nessa fase, o piloto já começa a construir um histórico nas pistas, essencial para despertar o interesse de patrocinadores e chamar a atenção das equipes. A partir daí, o comprometimento e a disciplina se tornam diferenciais reais.
Qual o investimento necessário para competir de forma profissional?
Os custos podem variar bastante, dependendo da categoria, região e frequência das provas. Um kart próprio e novo de competição pode custar entre R$20 mil e R$60 mil, enquanto veículos antigos ou usados variam entre R$5 e R$15 mil, sem contar os gastos com manutenção, pneus, inscrições e logística para participar das etapas. Há também custos com equipamentos de segurança, como macacão, capacete, luvas e botas, todos homologados pelas federações.
O CEO Lucio Winck enfatiza que muitos iniciantes se surpreendem com o custo do esporte, mas reforça que existem formas de tornar essa jornada viável. Parcerias com empresas locais, apoio familiar e até financiamento coletivo são estratégias adotadas por jovens pilotos para viabilizar as temporadas. Ter um plano de ação e uma imagem profissional ajuda a conquistar confiança no meio.
Qual o papel do preparo físico e mental no kartismo profissional?
Apesar de parecer simples por conta do porte dos karts, a pilotagem exige muito do corpo e da mente. Corridas longas, curvas intensas e a vibração constante do kart demandam força física, resistência e foco absoluto. Muitos pilotos treinam musculação, cardio e exercícios específicos para o pescoço e braços. De acordo com o CEO Lucio Winck, o preparo mental é tão importante quanto o físico, especialmente quando se começa a lidar com pressão por resultados, tomadas de decisão em milésimos de segundo e possíveis frustrações nas pistas.
Cruzando a linha de largada
Ingressar no kart profissional é, sem dúvida, um desafio. Mas, como reforça o CEO Lucio Winck, é também uma das experiências mais enriquecedoras para quem ama velocidade e competição. Com planejamento, dedicação e uma rede de apoio bem estruturada, o sonho de correr pode se tornar realidade. Seja para buscar uma carreira nas pistas ou para viver a emoção de competir em alto nível, o kart profissional representa a largada de uma jornada transformadora.
Autor: Krüger Balm