Justiça remarca julgamento de acusado de atirar contra colegas de filho e matar um em centro de umbanda em MT

Krüger Balm
By Krüger Balm 3 Min Read

A Justiça remarcou o julgamento de Cleber Raia Machado, de 41 anos, acusado de matar a tiros Victtor Cauã Bianchini silva, de 17 anos, em um centro de umbanda, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, no dia 14 de março de 2021. A decisão é do juiz Wagner Plaza Machado Junior, que considerou um habeas que determinou o depoimento de mais uma testemunha.

O g1 tenta localizar a defesa do acusado.

De acordo com o Ministério Público, a nova data para o julgamento está marcada para o dia 16 de agosto, com início do júri previsto para começar no período matutino.

Cleber é acusado pela morte de Victor e por tentativa de homicídio contra o presidente do centro religioso e outro adolescente. Segundo as investigações, ele fugiu logo depois dos disparos, mas foi preso meses depois na cidade de Iepê, em São Paulo.

Segundo as investigações da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da 2ª Delegacia de Polícia de Vila Operária, no início da apuração, foi apontado intolerância religiosa, no entanto, após colher informações com testemunhas, foi concluído que o crime foi motivado por homofobia.

O caso

No dia do crime, Victtor Cauã Bianchini Silva, de 17 anos, foi encontrado baleado, já sem vida, dentro do centro espírita que frequentava. Além dele, outras duas pessoas que estavam na casa foram alvos dos disparos, mas apenas Leonardo Rodrigues da Silva, de 21 anos, foi atingido.

Leonardo era o responsável pela realização dos cultos religiosos e foi atingido por três disparos, sendo socorrido e encaminhado para o hospital. Ele passou por cirurgia e conseguiu se recuperar bem.

A casa espírita era frequentada pelo filho do suspeito, de 13 anos. No entanto, no dia do crime, o menino não estava no local. O suspeito, que é caminhoneiro, fugiu logo depois.

A delegada Karla Peixoto Ferraz disse que ficou comprovado por meio de depoimentos de testemunhas e laudos da perícia, que as vítimas foram surpreendidas pelo suspeito e não tiveram chance de defesa.

Segundo a delegada, o pai não aceitava que o filho tivesse amizade com homossexuais.

 

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